ENTREVISTAS
http://youtu.be/TWOSTLV2lXk
Novo
ENTREVISTA POR ANA SOUSA DIAS NA REVISTA PÚBLICA DE 22 DE AGOSTO DE 2010
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(25 Julho 2009)
Entrevista de Helena Vasconcelos
http://www.storm-magazine.com/novodb/index.htm
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Entrevista publicada no blogue RASCUNHO –
«É preciso evitar o atavismo»
Este é um tempo frutuoso para Cristina Carvalho: tem O gato de Uppsala a esgotar segunda edição – o que motivou a conversa com o RASCUNHO –, um livro no prelo e outro a caminho. É uma entusiasta da vida e da Natureza. E aí estará mais um volume.
http://rascunho.iol.pt/artigo.php?id=2742
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Entrevista publicada no Blogue AS HISTORINHAS DA ILDA –
http://ashistorinhasdailda.blogspot.com/
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JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias (20 de Maio de 2009)
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O blogue Novos Livros
(http://novoslivros.blogspot.com/2009/03/cristina-carvalho-o-gato-de-uppsala.html)
1- O que representa, no contexto da sua obra, o livro «O Gato de Uppsala»?
R- Realmente, este romance foi uma experiência. Saí da minha linha de escrita. Ou por outra, consegui sair da “marca” das minhas histórias anteriores. Desliguei-me completamente de mim. Desafiei a minha imaginação, o que não é fácil ao fim de tantos e tantos anos a escrever com um certo rumo. Esta frase – tantos e tantos anos a escrever – não quer dizer que tenha publicado tantos e tantos livros! Nem pensar! Tristemente, chego à conclusão que publiquei antes deste, apenas 4 livros. Escrevi muito, é verdade. Mas do escrever muito à grande publicação vai um passo enorme. Tive pouco tempo toda a minha vida. Trabalhei muitos anos, tive filhos. Às tantas, temos de escolher. E, como sabe, para escrever livros ou para pintar quadros ou para desenhar vestidos, é preciso silêncio, concentração, experiência que vem desse silêncio e dessa concentração. E a vida é curtíssima! Eu quis escrever, eu quis amar, eu quis ter filhos, eu quis os meus amigos, eu quis e quero ler muito, ouvir muito, viajar muito, sonhar ainda mais; eu quero sentar-me nas pedras do meu jardim e não fazer nada, nada, nada. Quero escutar o silêncio da noite, o silêncio dos dias, o piar dos pássaros da noite, o remexer das folhas nas árvores. Eu quero tudo e sei que vou morrer com tão pouco, com quase nada.Estou a fugir à pergunta, não é? Pois, no contexto da minha obra que eu espero que finalmente cresça, este livro, O Gato de Uppsala, é uma feliz experiência. Ao escrevê-lo senti uma espécie de felicidade, uma espécie de alegria, se assim se pode chamar aquilo que senti e que gostava de transmitir a quem o possa vir a ler.
2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R- Eu sempre desejei escrever qualquer coisa a que pudesse chamar de -Natural- O romance O Gato de Uppsala, para mim, é um hino à Natureza e apenas isso. Quando o comecei a escrever, pensei em tudo e não pensei em nada. Quis dedicar esta história à minha Terra, ao meu planeta Terra, ao céu, aos astros, às árvores, aos “bichos todos”, ao mar, às rochas do mar e às gargalhadas das suas gaivotas; à terra pela terra que é, a tudo o que é natural e a tudo o que compõe a Natureza porque eu sou parte dela, nasci dela e a ela voltarei, assim como toda a gente. Digo isto não no sentido religioso, mas no sentido cósmico, mágico, impenetrável, indecifrável e infinito. Secreto.Portanto, na origem desta história, está o meu sentimento pela Natureza. Pela Natureza em paz e pela paz da Natureza.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Estou a meio dum romance que deverá estar pronto em Setembro para ser publicado logo no início do próximo ano. Estou também em fase de revisão dum outro romance já terminado.
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